sexta-feira, 30 de novembro de 2012



Capítulo 4 –


   Subimos as escadas o mais silenciosamente possível. No meu quarto peguei uma toalha e fui andando para o banheiro.
   Bom, eu vou tomar uma chuveirada, fique a vontade.
Quando eu disse isso minha mãe bateu na porta, eu abri e vi ela com uma toalha limpa, e algumas roupas do meu pai.
   Bem Harry, achei que você fosse querer um banho, presumo que não tem roupa, trouxe algumas do pai da (S/N), São novas, não se preocupe. - nós rimos e minha mãe entregou as coisas para o Harry.
   Obrigado Sra. (seu sobrenome) , muito gentil de sua parte.
   Boa noite meninos, se comportem hein.
   Tudo bem mãe, boa noite.
    Tomei meu banho e fui me deitar enquanto Harry tomava o banho dele. Tive um ataque de risos quando o vi saindo do banheiro com uma cueca samba-canção do meu pai.
   Será que dá pra você para de rir da minha cara?
   Já se olhou no espelho?
   –Ficou tão ruim assim?
   Se não fosse pelo seu físico, eu diria que está tão sexy quanto um macaco mastigando chiclete.
   E o que mais?
   Se não fosse por esses seus olhos maravilhosamente verdes...
   E o que mais ? - a cada palavra ele ia se aproximando um pouco.
   E por essa sua voz rouca que me parece assustadoramente sexy agora...
   E?
   E por essa sua boca que está tão perto da minha...
   Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa ele me beijou, foi um beijo totalmente diferente do Niall, mais selvagem, mais urgente, como se me beijar aliviasse alguma angústia, um beijo simplesmente i-n-d-e-s-c-r-i-t-í-v-e-l. Harry me deitou na cama e começou a me fazer cafuné. Grata por aquele carinho e com a dor de cabeça ainda zumbindo no meu crânio, adormecido como bebê.
   Durma sua louquinha.

~

  Acordei com Harry deitado com uma das mãos em minha cintura.Me movimentei para sair da mão dele e com isso ele acabou acordando.
  –Acho que eu ainda estou dormindo. Tem um homem na minha cama.- Harry sorriu de leve.
  –Bom dia, nunca teve um homem na sua cama?
  –Não. Porque a surpresa?
  –Sei lá, só achei estranho.
  –Porque?
  –Porque você é uma garota linda, me admira que ninguém tenha tendado avançar o sinal.
  –Quem disse que não? – corei. – Quero dizer, eu nunca me senti a vontade o suficiente pra dormir com alguém.
  –Você dormiu comigo.
  –O que a gente fez? –Arregalei os olhos pensando no que poderia ter acontecido.
  –Dormimos... E nos beijamos. – Ele falou com naturalidade. – Não se lembra?
  –Eu... mais ou menos... me lembro de ter passado mal, me lembro de cair no chão, me lembro de... NIALL.
  –Niall? – Harry disse franzindo o cenho, sem entender muito.
  –Por favor, você tem o número do celular dele? É uma longa história. – eu disse me levantando da cama e indo escovar meus dentes.
   Saí do banheiro e dei um tempo para que o Harry fizesse sua higiene.
  –Vou ver se meu pai ainda está... – mal terminei de pronunciar e meu alguém bateu na porta.
  –Filha, posso entrar?
  Harry e eu arregalamos os olhos e ficamos quase que em pânico.
  –Se esconde embaixo da cama... corre.- sussurrei e Harry se escondeu o mais rápido possível.
  –(S/N)?
  –Estou no banheiro, só um minuto.- vistoriei o quarto à procura de alguma prova incriminadora. Barra limpa. Abri um pouco a porta. - O que foi?
  –É que eu queria dizer que eu tenho uma viagem pra Toronto e queria saber se você não quer ir também.
  –Não. Eu... preciso sair agora pai.
  –Mas...Vai ser bom. Você nunca viaja com a gente.  
  –Pai, por favor?
  –Quando você vai entender que eu te amo filha, e que tudo o que eu faço é para o seu bem?
  –Se fosse assim mesmo, você estaria mais presente em casa e não viajaria pra cada lugar do mundo como um cachorrinho adestrado.
  –É o meu trabalho, o que você quer que eu faça?
  –Tudo bem, é o seu trabalho né!
  –Dá próxima vez, chegue mais cedo, não gosto de ficar preocupado com você.
  –Como se você soubesse o que é isso.
  –Não seja tão rebelde (S/N)!
  –Preciso sair.– sem pensar duas vezes bati a porta do quarto na cara do meu pai e voei pra minha cama com lágrimas escorrendo nos olhos.
  –Hei, calma, não chora.– Harry saiu de debaixo da cama e acariciou meu cabelo.
  –Isso é tão estranho.– eu disse um minuto depois.
  –O que?
  –Te conheço a menos de 24 horas e você está deitado comigo na minha cama, mexendo no meu tentando me acalmar.
  –Não se acostume tá.
  –Tá bom.– eu disse sorrindo.
  –Isso, assim está melhor.
  –Como eu já disse, eu nunca dormi com ninguém.
  –Nem eu.– ele disse como se dissesse pra si mesmo.
  –O que? Você é virgem?– Harry soltou uma longa risada.
  –Eu disse que nunca dormi com alguém, não que eu sou virgem.
  –Você dormiu comigo.
  –E foi muito confortável ter você comigo.
  –Eu estava bêbada.
  –Você me parecia bem confortável também. Vem, vamos sair.
  –Pra onde nós vamos?
  –Sei lá, qualquer lugar, hoje é sabado, não é dia de ficar em casa.
  –Tudo bem, só preciso falar com minha mãe e nós vamos. Precisamos tirar meu pai de casa primeiro.
  –Precisamos passar na minha casa pra eu tomar banho e vestir roupas limpas. Vou ligar pra um dos meninos vir buscar a gente.
   Desci e fui falar com a minha mãe, ela deu um jeito de sair com meu pai com a desculpa de que precisava comprar um microondas novo.
  –Prontinho, eles não estão mais em casa, só vou tomar um banho rápido e procurar um analgésico, ainda estou com dor de cabeça. - passei a mão na testa. –Nunca mais eu bebo!

~

   Me vesti assim enquanto Harry ligava pra alguém dos meninos vir nos buscar.
  –Pronta! 
  –Louis vem nos buscar.
  –Ele é muito engraçado.
  –Você não viu nada ainda!
  Peguei meu bloquinho de anotações e escrevi:

Juro que não demoro a voltar, só fui dar uma volta.
PS.: Eu te amo.


   Fomos até a casa de Harry, que eu acabei descobrindo que não era só de Harry, era de Louis, de Niall, de Zayn e de Liam. Louis dividia a casa com Harry, Zayn dividia com Liam e Niall, e por conta de uma reforma na casa deles estavam todos morando na casa de Harry.
  (S/N) já volto, cuidado com o Louis, ele morde.
   Eu não mordo, não sem pedir. – nós rimos e Harry subiu pro quarto dele pra tomar banho. 
   Meu coração gelou quando eu vi Niall no sofá assistindo alguma coisa, ele estava com a mesmo roupa da noite passada, provavelmente dormiu no sofá mesmo. Ouvimos  o som de um celular tocando:
  –É o meu celular, já volto (S/N). - Louis disse  e saiu escada a fora.
  –OK.
   Tomei coragem fui na direção dele pra tentar explicar o que tinha acontecido. Ele se virou e me viu indo na direção dele.
  (S/N), o que você está fazendo aqui? - ele se endireitou no sofá.  –Sente.
  –Eu... é uma longa história. Eu queria te dizer que...
  –Não, não precisar dizer nada, eu sei que eu nunca fui dos melhores com esse negocio de beijar...
  –Não! Não é nada disso, você com certeza entendeu errado, eu não passei mal por causa do beijo, mas porque eu estava bêbada, e eu não tenho tanta tolerância ao álcool.
  –Então quer dizer que...
  –Sim, você beija muuuito bem.

CONTINUA...




terça-feira, 27 de novembro de 2012





Capítulo 3 –


   Fomos andando tranquilamente, conversando coisas atoa, comentando sobre a festa até que chegamos à minha casa.
   É essa aqui!  eu disse.
   Já chegamos?
   Sim, eu disse que era perto.
   Bela casa hein.
   Obrigada, me mudei a apenas uma semana, sua casa é por aqui também?
   Na verdade eu moro um pouco longe daqui.
   E como você vai embora?
   Do mesmo jeito que eu vim até aqui.
   Mas você não disse que era longe?
   E é. Talvez eu pegue um táxi. - ele deu de ombros.
   Quer dormir aqui?
   Acho que seus pais não vão gostar disso.
  Eu falo com minha mãe, ela cuida do meu pai. Quer?
   Bom, se eu não for atrapalhar...
   Você ronca?
   Não!   Ele riu.
    Então pode ficar... Vou falar com a minha mãe, espera aí um pouquinho.
   Eu entrei e minha mãe estava na cozinha com um copo de água na mão e seu pijama rosa com flores roxas.
   Ué, tá acordada ainda?  fui até ela e beijei sua bochecha.
   Vim tomar um pouco de água. Como foi a festa?
   Um desastre mãe, acho que bebi demais e acabei passando mal lá mesmo. Mãe preciso de um favor seu, pode ser?
   O que me espera dessa vez mocinha?
   É que o garoto que me ajudou quando eu estava passando mal, o Harry, ele veio me trazer em casa a pé porque o amigo dele foi embora no carro.
   E?
   E que agora a casa dele tá muito longe pra ir a pé uma hora dessas sozinho e eu ofereci aqui em casa pra ele dormir.
   Não sei o que seu pai vai achar disso, na primeira festa que você vai já traz um  rapaz pra dormir aqui.
   Por favor, mãe meu pai nem precisa saber, ele nunca  se importa comigo, nunca pára em casa, não faz a mínima pra ficar comigo, e agora que ele está aqui em casa vai querer mandar?! Por favor, mãezinha!
   Tudo bem, mas seu pai não vai nem saber que ele dormiu aqui tá legal?
   Mãe, você é demais sabia?! Obrigada!
   E cadê ele?
   Ficou lá fora caso você não deixasse. Vou chamar.
Fui até onde o Harry tinha ficado, ele estava sentado na escadinha de casa brincando com algumas pedrinhas que estavam por ali, fiquei o observando por um tempo, até que ele me olhou.
   Barra limpa, só tem um problema. Você não vai poder dormir na sala.
   Porque não? E eu vou dormir onde?
   No meu quarto. - dei de ombros. - Meu pai não pode saber que você passou a noite aqui e se ele visse você jogado na sala não teria como negar né.
   Posso falar com sua mãe?
   Não acredita em mim é?- cruzei os braços pra ele.
   Não é isso, é que se ela vai me ceder a casa dela e eu vou dormir no seu quarto eu deveria agradecer e dizer que não vou fazer nada que você não queira...
   Eeeei, nada disso- eu o Interrompi. E ele riu da minha cara. - Entra logo antes que eu mude de ideia.
   Sra. (seu sobrenome). Eu sou Harry Styles. Prazer em conhecê-la.
   Oi Harry, não é bom que meu marido saiba você esteve aqui, ok.
   Ok. - ele fingiu trancar a boca. - E obrigado por me deixar ficar.
   Venha sempre que precisar.
   Boa noite Sra. (seu sobrenome).
   Boa noite meninos.
   Boa noite mãe.  eu a abracei forte e beijei o alto de sua cabeça. Obrigada mãe.  sussurrei.


CONTINUA...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


  



Capítulo 2 –




 Por mais bêbada que eu estivesse, eu não consegui tirar os meus olhos dos olhos do Niall, uma linha direta entre olhos castanhos e azuis. Como que lendo meus pensamentos ele veio diretamente até mim e envolvidos no ritmo da dança ele colocou o braço em minha cintura e me beijou, envolvi meus braços em seu pescoço e retribuí o beijo intenso.
Ok, reconheço que não precisei de esforço nenhum pra cumprir minha parte da aposta, não pensei que seria tão fácil assim, seria até um pecado brincar com os sentimentos desse garoto, seu beijo tão intenso mas tão doce ao mesmo tempo, aquele olhar meigo e fofo, um sorriso perfeito que nem o aparelho de correção dos dentes foi capaz de estragar.
   –Niall eu... Eu não... Eu tô passando mal. saí correndo como uma louca até o banheiro mais próximo entrando sem bater e fui em direção ao vaso sanitário.
   –Eeei, já ouviu falar em bater antes de entrar?! ... Você está bem? Harry disse preocupado e vendo que eu não estava em condições de responder ele apenas segurou meu cabelo na nuca. Quando o mal- estar passou e eu consegui me levantar fui até a pia e lavei meu rosto e minha boca.
   –Você está melhor?
   –Eu estou bem, e com vergonha.
   Eu sei bem o que é isso, já aconteceu comigo também.
   Obrigada e me desculpe por você ver isso.
   Tudo bem, relaxa. Espero que beba menos dá próxima.
   É, acho que não sou tão resistente ao álcool.
  –Prazer, Harry.
  –(S/N).  Nossa! O que aconteceu com sua mão?
   Me cortei com o vidro do copo que quebrou na minha mão.
   Deve ter um kit de primeiros socorros por aqui.
   Quem está passando mal aqui é você!
   Eu já estou bem melhor. Falei abrindo as gavetas da pia Achei. Tem que lavar bem o corte. abri a torneira e enfiei  a mão dele embaixo d'água.
   Argh, isso doeu.
Depois de lavar o corte de uns 4 cm, fiz um curativo improvisado.
   Acho que terminei.
   Obrigada Doutora!
   Toma mais cuidado da próxima vez, eu posso não estar por perto pra te ajudar.
   Faço minhas as suas palavras. Ele disse se referindo ao que aconteceu comigo no banheiro. Fiquei vermelha como um pimentão de vergonha, não era de meu costume beber até vomitar. Bom já vou indo, quer uma carona pra casa?
   –Hmm, acho que sim. Espera só um minuto. Eu "escovei" meus dentes usando meus dedo e uma pasta dental do banheiro do Josh, o sabor era refrescante. Melhor assim, vamos?!
Saímos do banheiro e fui até Nanda enquanto Harry foi fazer sei lá o que.
   –Onde está o Niall? perguntei.
   Ele simplesmente se despediu dizendo que tinha que ir. E pela cara dele a festa não terminou de uma maneira agradável. O que você fez?
   Bem, acho que um grande mal entendido se formou.
   Como assim?
   Eu já cumpri a primeira parte da aposta.
    Já?! Uau.
   Confesso que foi mais fácil do que eu esperava, mas ele deve ter entendido errado.
   (S/N) você não está fazendo sentido. Ainda tá bêbada né?!
   Eu e ele nos beijamos, mas depois do beijo a bebida me fez mal e eu saí correndo pra vomitar sem explicar nada pra ele. Provavelmente ele deve ter pensado que o beijo foi péssimo.
   E não foi?
   Claro que não!
   Olha lá hein, não vai se apaixonar...
   Claro que não Nanda. Foi só um beijo, um beijo bom, mas só um beijo.
   Você está melhor? Quer ir pra casa?
   Harry vai comigo.
   Mas...
   Harry vai comigo, nós duas ainda temos metas a cumprir.
   Olha lá hein (S/N) isso é uma aposta boba, uma brincadeira, não precisa disso tudo.
   Brincadeira pra você, não pra mim.
   Vamos? Harry disse.
   –Sim claro, até mais Nanda.
   Nanda! Harry disse e a abraçou.
   Pois é Hazza, acho que você a conheceu de eu apresentar vocês.
   É, nos conhecemos. 
   Em situações nada agradáveis. eu disse irritada comigo mesma.
   Você vem com a gente Nanda?
   –Não, não. Eu vou levar a Carlinha e a Anna pra casa. Ela olhou pra mim e eu percebi logo a mentira que ela acabou de dizer. Claro que não tinha Carlinha nenhuma, muito menos Anninha. 
   –Então vamos Harry, não aguento mais essa dor de cabeça.
   Vamos. Beijo Nanda.
   Até mais Harry, cuida bem da minha vaquinha. Ela sussurrou no ouvido dele.
   Eu ouvi isso! gritei por cima do ombro.
   –Eu também te amo. ela jogou um beijinho pra mim.

CONTINUA...


quinta-feira, 22 de novembro de 2012













Capítulo 1 –



    –Olha só (s/n), aqueles do nosso lado esquerdo são, o detestável Zayn, Liam e Louis, o loirinho com o cupcake é Niall e ... hmm – ela disse procurando mais alguém – ah , ali o cara com a loira é Harry. As outras pessoas você vai conhecendo no decorrer da noite.
  –Eu estou morrendo de vergonha Nanda, eu nem deveria ter vindo com você a essa festa.
  –Pára de reclamar sua vaca, pode ir se acostumando, agora que você mora em Londres, não vai ter mais sossego.Alem do mas, já faz uma semana que você mora aqui e não fomos em nenhuma festa ainda. – Nanda me pegou pelo braço e começou a me rodopiar na enorme sala do apartamento de Josh. –Vamos (s/n), tá parecendo uma velha com reumatismo.
    Cheia de vergonha e com um copo de suco de frutas na mão, comecei a dançar com a louca da Nanda, eu ainda não tinha me acostumado com a rotina de frequentes festas de minha amiga. Nanda e eu crescemos juntas no Brasil, eu com meus pais e ela com os avós. Como não tinha uma relação muito boa com o pai, ela optou em ficar com os avós. Eu e minha mãe parecemos mais duas amigas do colegial do que mãe e filha, já meu pai nunca está em casa, vai de um país ao outro trabalhando e graças a ele dinheiro nunca foi problema. Depois que os avós de Nanda morreram ela voltou a morar com os pais em Londres e nós ficamos separadas por 2 anos, até meu pai comprou uma casa e nos mudamos a uma semana pra Londres. Eu e Nanda sempre fizemos inglês, usar outro idioma pra se comunicar foi fácil.
   –Nanda, eu não quero dançar, quero ir embora isso sim, estou me sentindo uma pata choca  no meio de tanta gente descolada.
   –(s/n)  pode ir se acostumando, você vai sair comigo pra todas as festas que eu for convidada, todos os dias, você acha que foi fácil ficar longe de você tanto tempo?
   –Mas você sabe que eu não sou de festas...
   –Tente me parar então.
   –Vou te fazer uma ... "proposta" já que é assim. Se você ganhar eu saio com você durante toda essa semana sem reclamar, mas se eu ganhar...
   –Se você ganhar, o que?
   –Eu ainda não sei, mas vou pensar em alguma coisa muito maléfica, fechado?
   –Fechado. - demos os dedos mindinhos pra selar nosso "acordo" - Eu posso começar com as regras?
Dei de ombros e esperei por um minuto inteiro até que ela começasse a falar:
   –Deve ser cumprido essa noite. E vai ser com quem -eu- escolher.
   –"Quem eu escolher"? O que você pretende fazer? Aposta com pessoas Nanda, você sabe muito bem o que isso significa pra mim...
   –Topa ou não topa? 
   –Não.
   –Porque não, você não tem nada a perder.
 Eu não podia aceitar a "proposta" indecente da Nanda, não depois do que aconteceu comigo na sexta série. A lembrança me enchia de uma dor que eu não suportava pensar, durante dois anos eu não conseguia pensar em outro garoto além de Jhonny Oliver, o capitão do time de futebol e lindo Jhonny Oliver, mas a partir do momento em que ele estralhaçou meu coração fingindo um amor platônico por mim por uma maldita aposta com seu melhor amigo e repugnante Max Curt. Namoramos por uma semana até o baile da escola, quando ele me humilhou publicamente dizendo que eu não era nada pra ele e que o único motivo de ele estar comigo era por uma aposta, e que eu tinha caído como  uma patinha na conversa dele. Fiquei uma semana sem sair de casa e Nanda era a única pessoa que eu suportava ver além de minha mãe.
Aceitar a proposta dela seria um tipo de vingança com meu passado, só que com pessoas inocentes, mas depois de repassar mentalmente cada momento que o Jhonny me fez passar e tirando forças de sei lá onde decidi que faria justiça eu mesma e brincaria com os sentimentos de pelo menos um dos garotos, assim como haviam feito comigo no passado.
  –Eu aceito! 
   – O que? – Nanda olhou para mim incrédula – Tem certeza?
   – Absoluta, tirando o fato de que você é um projeto de diabinha que não deu muito certo Fernanda Rivanne – cerrei meus olhos – Eu faço... – o sorriso de Nanda foi de orelha a orelha – Mas com uma condição... – o sorriso desapareceu na hora e ela assumiu uma expressão desconfiada – Topa ?
   – Que condição? 
   – Topa ou não?
   – Topo!
   – Você vai ter que ficar com o Zayn, por pelo menos dois dias, sem brigas e muitos beijinhos.
   – Impossível.
   – Você já topou e já selamos nosso "acordo", agora não tem mais como voltar atrás.
   – E depois eu que sou o projeto de diabinha né Srtª (seu nome e sobrenome).
   –Não vai me apresentar os meninos? Tenho uma aposta a cumprir. – Fingi arrumar o cabelo e retocar meu batom – Como estou?
   – Linda, Magnífica e Maléfica! Quanta mudança!
   – Cansei de fazer papel de trouxa, vou atrás de minha vítima agora.
   – UAU, então vamos lá... – Ela me pegou pelo braço e fomos caminhando rumo aos meninos. E que meninos! No meio do caminho eu parei pra trocar meu suco de frutas por uma batida -pra eu continuar a ter a coragem que estava comigo no momento- e Nanda começou a tagarelar as regras – Beijo sem compromisso, Niall e Harry são seus e Zayn meu –ela fez uma careta– A ordem você escolhe. E se eu fosse você ia devagar com essa bebida, não queremos estragar o aniversário do Josh né.
   – Claro que não, vou me comportar bem, juro.
   – Não sei porque mas eu não acredito. – Nós duas rimos alto e eu troquei meu copo já vazio por um cheio.
   – Olá meninos, essa é minha amiga brasileira que eu falei, (nome/sobrenome)!


CONTINUA....





segunda-feira, 19 de novembro de 2012

#Imagine1D


Bom Directioners , eu ainda não sei exatamente de qual dos Minos vai ser o #Imagine1D , então no decorrer do tempo eu coloco com qual deles vai ser okaay ?   ;D